Dei uma sumida daquelas. Uma sumida necessária e meio compulsória. Não que esteja cansado da troca ou de estar aqui com vocês. Até porque isso me alimenta. Mas tive aquela temporada de acontecimentos em avalanche. Gostaria de tirar a ava e ficar só com o lanche. Mas não foi isso que deu. Nesse meio tempo ou o famoso mês de Junho, pude dar uma refletida sobre muitas coisas. Foquei em alguns projetos, porém no final apenas lidei com meus sentimentos mesmo. E de alguma forma isso tem sido bem recorrente. Talvez pelo fato de ter iniciado um novo momento comigo.
Fiz o curso da Maíra Blasi. Liderança Subversiva. Foi muito engraçado porque achei isso uma das paradas mais falastronas da minha vida ao primeiro olhar. Porém o curso
chegou até mim por uma fonte muito boa. Então resolvi me dar essa chance de talvez viver um falastronismo ou me abrir para uma possibilidade nova. Por mais que pareça o contrário, eu raramente me abro para uma possibilidade nova. Se vocês acompanhassem os dados das minhas plataformas de streaming, veriam que em 98% das vezes assisto algo que já assisti. Tenho um medo enorme de me decepcionar com entretenimento e quando as histórias não vão pra onde eu acho que deveriam ir, nossa senhora! que agonia que me dá.
Resumindo bastante o curso foi ótimo. Foi uma daqueles momentos nos quais se fosse possível você se daria parabéns por ter feito o que fez. O que me chamou mais atenção nesse curso é que ele não traz nenhuma “novidade”. Inclusive parece que subverter é fazer o básico pelas pessoas. Dar a elas seus direitos, ouvir suas necessidades e reconhecer seus erros e de alguma maneira tentar fazer melhor. Ouvindo o relato dos meus amigos de turma isso parece ser bem difícil de acontecer. Acaba que todo mundo está de olho no seu próprio prato e esquece as outras pessoas comendo ao seu redor também.
Queria ter mais respostas aqui do que indagações. Mas cada vez mais vejo que realmente são as perguntas que movimentam. É quase como numa sessão de terapia. Aquela pergunta que parece que abre um espaço dentro da sua cabeça ou parte seu coração em dois ou até te dá vontade de ir ao banheiro. Esse é um dos principais ensinamentos desse curso. Não parar de perguntar.
Quais são os próximos passos por aqui? Quais são os temas que gostaria de dividir? Quanto vale para mim esse espaço e a leitura de cada um de vocês? Pra onde gostaria de ir? Em que momento decidimos partir?
Nem sempre quanto mais procuro, mais me é mostrado. Até porque a cada revelação algo se revela e algo é re-velado. O que re-velamos quando nos é mostrado? Quanto mais me mostro, mais me é re-velado?
Caso vocês gostem das discussões aqui levantadas e tenham vontade de responder, realmente estou aqui para trocar essas ideias. Além disso, se gostarem do conteúdo, indiquem para amigos que vocês acreditam que se beneficiarão desses papos. Um bom dia para uma boa semana é quinzenal, mas tem o intuito de ser semanal um dia.